Monday, September 28, 2009

Razão...

Antes de começar, sinto que devo informar que eu, de maneira nenhuma, tenho a intenção de promover a violência... o video aqui retrata violência, mas só estou usando esse video como artifício para defender um ponto de vista meu que, parando pra pensar, achei curioso o fato de não ter escrito nada sobre isso antes...

Uma das coisas que eu sempre tive em mente, e que, certamente será uma das coisas que eu ensinarei aos meus filhos, é: "nunca perca a razão"... vou exemplificar...



Eu não gosto dos termos "certo", "errado", "poder" e "não poder", mas vou fazer uso disso pra ser mais objetivo...

Pergunto: quem errou primeiro? Teoricamente, membros da torcida não podem entrar em campo durante o jogo... ou seja, o rapazinho que invadiu o campo errou... qual deveria ser a conduta dos seguranças? Tirar o cara do campo... só... ninguém teria achado ruim se eles apenas tivessem retirado o cara do campo... muito pelo contrário, acho até que muitos teriam feito o comentário de "good job"... mas aí, os seguranças resolveram, por sei lá que motivo, bater no cara... pô, perderam a razão... creio que nada justificaria quatro seguranças supostamente treinados e munidos de cacetete (na verdade, é uma tonfa) bater em uma pessoa... qual foi a consequência disso? A consequência foi a indignação por parte da torcida de ver o cara "indefeso" apanhando... só que, por sua vez, a torcida também perdeu a razão ao partir pra cima dos seguranças...

Vamos fazer uma breve análise dessas "perdas de razão": no primeiro momento, o cara que invadiu o campo estava errado, ele perdeu a razão por querer dar o recado dele daquela maneira... mas após a ação inconsequênte dos seguranças, o invasor fica discutivelmente como "coitado" na história... em outras palavras, os seguranças, ao baterem no cara, agiram errado... perderam a razão... mas após a reação da torcida, "discutivelmente" ficaram como coitados na história... pois a torcida perdeu a razão...

Onde eu quero chegar? O problema de perder a razão nessas horas, é que a situação fica discutível... em uma situação onde uma conduta "errada" era indiscutível (me refiro à invasão do campo), toda a ação ficou questionável...

Sem a atitude dos seguranças, possivelmente o invasor seria "condenado" a trabalhos voluntários por algumas semanas/meses e todos achariam justo... após a ação dos seguranças, o invasor provavelmente não seria "condenado" e os seguranças é que teriam que sofrer algum tipo de pena... afinal, foi uma covardia... porém, com a reação da torcida, talvez nada aconteceu com os seguranças e muito provavelmente alguns membros da torcida foram parar na delegacia... pode ser que as coisas saíssem desse jeito... pode ser que todos (invasor, seguranças e torcida) fossem responsabilizados... como saber? Depende... e é isso que eu quero dizer... ao perderem a razão, toda essa questão ficou discutível... e ficando discutível, pode ser que o invasor não seja punido... pode ser que os seguranças não sejam punidos...

Querem outro exemplo?



O que aconteceu? O policial perdeu a razão... aparentemente, o que os garotos fizeram foi andarem de skate em local proibido... mas pergunto: o que aconteceu com o garoto? Nada! O que aconteceu com o policial? Ele foi investigado por uma comissão interna da polícia, e lembro de ter lido (mas não procurei agora pra confirmar) que ele foi afastado da polícia... pra ver o quão "discutível" ficou essa situação, basta ter em mente os mais de 3 milhões de visualizações desse video e os mais de 50 mil comentários... praticamente todos atacando o policial... alguns o defendendo... mas muito pouco de falou do erro do garoto... se o policial não tivesse perdido a razão, como teria sido o desfecho dessa história?

Bom, é isso... eu não queria delongar muito... o recado é esse: tentem nunca perder a razão...

Fico por aqui... 1234 SEMPRE!

Thursday, September 17, 2009

Citação...

"É mais nobre se entregar completamente a um indivíduo do que trabalhar diligentemente pela salvação das massas" - Dag Hammarskjöld

...fica no ar...

Thursday, September 10, 2009

Sucesso...

Saudações! Vou aproveitar esse tempinho que apareceu de manhã (vou chegar no trabalho mais tarde por motivo de força maior) para falar sobre alguns pontos de vista recentes que eu vi/ouvi sobre “sucesso”. Na verdade, foi o segundo que me incentivou a escrever, mas o primeiro é interessante…

Até hoje em dia, dicionários ainda definem sucesso como “um nível de status social”, “realização de uma meta ou objetivo”, “a obtenção de riqueza, posição, honras etc”… embora, sob um ponto de vista, essas definições podem não estar erradas, há mais coisas a serem consideradas do que simplesmente no que consta nessas definições…

De uns tempos pra cá, eu vejo que o significado de sucesso vem sendo constantemente redefinido… o motivo disso, pela minha percepção, é que sucesso é uma coisa que todos buscam… e a ideia primária que as pessoas tinham (ou ainda têm) de sucesso ainda gira em torno de dinheiro… aliás, abre parênteses, dinheiro ponto, e não dinheiro como fruto de trabalho. Embora eu não tenha conhecido ninguém que ganhou na loteria, acredito fortemente que a maioria das pessoas terão uma ideia de sucesso em torno de alguém que ganhou na MegaSena, por mais que tenha sido por sorte que ela ganhou. Fecha parênteses. (aliás, tem gente que ainda insiste há técnicas para escolha de números, e eu gostaria que alguém tentasse desenvolver esse raciocínio comigo).

Continuando então, a ideia de sucesso pra muita gente ainda gira em torno de dinheiro, mas com o tempo, talvez por falta de sucesso nesse sentido para a maioria das pessoas, surgiram essas redefinições de sucesso que eu diria que, em alguns aspectos, já viraram até ditados populares, por exemplo: “Dinheiro não traz felicidade”. Não estamos aqui pra discutir se isso é/está certo ou errado (embora eu concorde), mas eu achei interessante alguns pontos de vista que tornam o sucesso mais atingível.

Um das definições de sucesso que eu encontrei, e que não mencionei no segundo parágrafo é “resultado próspero”. E uma das definições de “próspero” é “feliz”.

Voltando então, o primeiro ponto de vista que eu vi sobre sucesso é que é bom aceitarmos a ideia de que não podemos ser bem sucedidos em tudo. E por que achei isso interessante? É porque nessas redefinições de sucesso que surgiram, chegou-se a criar a ideia de que devemos ser bons em tudo! Bons pais, trabalhadores, membros de equipe, cidadãos, etc… nisso, o que eu enxergo nas entrelinhas é “ser bom, é ser bom o suficiente… é não ser ruim”, então o recado aqui é “ser bem sucedido é não ser ruim em nada”. Se o sujeito não é ruim em nada, ele é bem sucedido. Válido, sim… generalizável, não… existe uma diferença entre “bom” e “bom o suficiente”… e, minha opinião, não é sendo bom o suficiente que resulta em resultados extraordinários… aliás, não é sendo bom que obtemos resultados extraordinários… resultados extraordinários normalmente resultam de sermos excepcionais… e, como eu já digo incansavelmente (aliás, um adendo, percebo que essa ideia tá entrando na cabeça das pessoas), tudo na vida tem um preço… voltando então ao primeiro ponto, o que eu achei interessante nessa reflexão sobre o sucesso, é o de aceitarmos o fato de que não podemos ser bem sucedidos em tudo. Para os que acham que isso é um comentário conformista, cito uma frase de Millôr: “Não é que com a idade você aprenda muitas coisas; mas você aprende a ocultar melhor o que ignora.”

Bom, escevi muito sobre o primeiro ponto de vista… o segundo fica pra depois…

Peace! 1234 SEMPRE!

Saturday, September 05, 2009

Exemplo... eu acho...

Post rápido...

Ontem, eu tive um claro exemplo do que é falta de honestidade e falta de integridade...

Antes de continuar, aviso que não estou julgando certo ou errado, não estamos aqui pra isso... só quero mostrar quais as consequências... e porque eu vejo que isso é um hábito de pessoas altamentes eficazes... então, se a pessoa (cujo nome não citarei) vier a ler isso, por favor não se ofenda, mas, mais do que talvez qualquer pessoa que vier a ler isso, faça a reflexão...

Contexto: dois hotéis (hotel 1 e hotel 2, só pro Mumu ver como sou didático)... 1km de distância entre um e outro... a pessoa em questão estava hospedada no hotel 1, e estava nos visitando no hotel 2... ela estava esperando uma visita no hotel 1... essa visita lhe disse (quero crer) que ligaria no meio do trajeto para avisar que estava a caminho do hotel 1... a pessoa, também crendo que a visita ligaria, planejava informar que estava no hotel 2 e que ela poderia se dirigir pra lá...

O que houve: a visita não ligou... foi direto ao hotel 1 e ao chegar, ligou para a pessoa... a pessoa atendeu e disse: "Já chegou? Em 2 minutos estarei aí..."

Consequência: levantou e quis ir embora... aí as pessoas que estavam juntos com ela quiseram ir no banheiro, pegar a bolsa no quarto, pagar a conta do que estavam consumindo... etc... e a pessoa começou a ficar irritada com tudo e quase todos... (só pra constar, eu não ia com ela no hotel 1, não fui vítima da irritação, caso achem que estou desabafando ou justificando qualquer coisa)... e digo mais, elas iriam de táxi, e não tem ponto perto do hotel 2...

Análise: a pessoa, na opinião de vocês foi honesta? Eu acredito que não... A pessoa foi íntegra? Eu acredito que não...
Qual o procedimento, na minha opinião, eficaz: quando a visita ligou, o discurso poderia ter sido: "Ô visita, eu estava esperando uma ligação sua quando você estivesse no meio do caminho. Estou em um hotel a 1km daí e consigo chegar 10-15 minutos... você prefere vir aqui?" Assim, a pessoa teria adequado as palavras dela à realidade... o que teria justificado o atraso dela para voltar ao hotel 1... e a pessoa teria adequado a realidade às palavras dela, dizendo que chegaria em 10-15 minutos... e não em 2... creio que ela não teria ficado irritada e irritado boa parte das pessoas que estavam lá...

É... acho que ficou confuso, mas não vou ficar explicando tudo aqui não... rs... para os que não sabem, estou no Rio de Janeiro... no hotel 2, de frente pra praia da Barra...





É isso… 1234 SEMPRE!