Monday, June 01, 2009

Responsabilidade… a outra…

Responsabilidade… assim como a proatividade, existe a definição que todo mundo conhece, e agora, a outra… essa outra responsabilidade que eu venho humildemente definir aqui é bem casada com a outra definição de proatividade e com o primeiro hábito…

A responsabilidade em questão é o ato de reconhecermos a culpa… a teoria é fácil, mas a tendência natural do ser humano “não-eficaz” é o de achar um culpado que não seja ele… ainda acho essa observação necessária (e anseio pelo dia em que achar o contrário), então digo, não estou julgando, mas, tudo tem uma consequência…

E por que eu quis falar disso agora? Pois estou percebendo que as pessoas estão evitando a responsabilidade… querem um exemplo fácil, porém altamente polêmico?

Alguém deixou um copo de vidro na beirada da mesa. Você chegou com as mãos e braços ocupados com as compras do supermercado, não viu o copo (ou a mesa), esbarrou nele(a) e o copo caiu no chão e quebrou… qual é a atitude mais provável? Bom, a sua atitude variará um pouco… ela depende da sua frequência na escala de orientação emocional, como quase tudo na vida, mas a essência da reação tende a ser a mesma: vamos culpar alguém por ter deixado o copo na beirada da mesa. Faz sentido, né? Afinal, se o copo não estivesse ali, não o teríamos derrubado, certo? Errado! O copo caiu porque a gente  derrubou ele. Pode contrariar, esperniar, xingar, negar, fazer o que você quiser… se você tivesse visto o copo, provavelmente não teria esbarrado nele… provavalmente você o teria tirado da beirada… ainda tá difícil? Pensa por outro lado, se você e nem ninguém sequer tivesse passado pela cozinha (supondo que o copo e a mesa estavam na cozinha), o copo teria caído? Muito provavelmente não… então eu pergunto: quem quebrou o copo? Se você continua achando que a culpa não é sua, eu acredito fortemente que você deve rever alguns conceitos.

Continuando então… gente, qual é o maior problema em não ser responsável? O maior problema em não ser responsável são as zilhões de oportunidades que você se nega de aprender alguma coisa. Não estou dizendo que é fácil fazermos isso… sem dúvida é mais fácil e confortável culparmos o outro. A gente põe a culpa no outro e como dizia a Carol (preste atenção no tempo verbal, as gírias dela são substituídas por gírias novas bem rapidamente) “abafa o caso, loop e roda o pião, beijo me liga” e bola pra frente.
Assumir a responsabilidade é se dar a oportunidade de fazer uma reflexão sobre o que você fez (ou não fez) e se dar a chance de melhorar. Se não quiser, sem problema, tudo tem uma consequência…

Eu pretendia continuar, mas tô cochilando na frente do micro e perdi a linha de raciocínio… então precocemente (para o alívio de alguns), fico por aqui…

1234 SEMPRE! Beijo me liga!

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