Sunday, June 28, 2009

Exercitando a proatividade nos outros…

Esse post tava engatilhado há algum tempo e confesso que eu até cheguei a esquecer o que eu queria dizer… mas hoje eu lembrei, e compartilho com vocês…

Para quem anda “me lendo” há mais tempo, deve ter percebido que ultimamente, o que eu li nos 7 Hábitos tem surgido com alguma frequência nos meus posts… hoje não será diferente…

Muito se diz sobre a sabedoria milenar Japonesa… existe motivo pra isso, sem dúvida… mas hoje, quero falar sobre um simplíssimo conceito que está muito bem casado com o Hábito 1 e que, no meu ponto de vista, tem um impacto muito interessante… mas antes, pergunto: qual a consequência negativa de se desejar “boa sorte” a alguém? Muito provavelmente, ninguém dirá que há problema… mas quem leu o tal livro, talvez enxergue uma brecha…

Gente, quando falamos em “sorte”… parece ser algo que depende de nós? Preciso dizer mais?

Na cultura e língua Japonesa, a palavra/termo “boa sorte” não existe… a palavra que mais se assemelha à intenção de boa sorte é ganbatte. E a tradução literal de ganbatte é “faça o seu melhor”… paremos e pensemos: o que está mais alinhado com o ser proativo? Sorte? Ou você fazer o seu melhor? Eu vejo que desejarmos que as pessoas façam o seu melhor interiozará cada vez mais o conceito de que as coisas dependem de nós… de que somos responsáveis pelo que acontece conosco…

Pequeno parênteses: outro dia, em conversa com a Adriane, lembro de termos dito: “É muito bonito você dizer/acreditar que você é responsável pelo seu destino… mas muitas pessoas, principalmente as insatisfeitas, não gostam de ouvir que você foi responsável pelo seu destino até aqui… pensem nisso… fecha parênteses…

Então, pra arrematar… nada de desejar sorte pros outros, hein? Vamos fazer as pessoas perceberem que as coisas dependem delas, e não de sorte… com isso, elas só têm a ganhar…

Ganbatte! 1234 SEMPRE!

Saturday, June 27, 2009

Competência?

Percebo que recentemente eu tenho discursado um pouco em ressignificações… preço, proatividade, responsabilidade… chegou a vez de outra palavra… competência…

De uns tempos pra cá, tenho ouvido no Eldorado um questionamento sobre competências… algumas coisas precisam mudar, estamos em momento de precisar fazer mais coisas, e com isso, sugiu o questionamento sobre quais as competências que temos, e quais as competências que precisamos…

Na paralela, estou com intenções de montar um treinamento de Excel para algumas pessoas e embora isso esteja longe de estar estruturado, eu sei exatamente como esse treinamento será conduzido… mas antes, compartilhar o conceito de competência (e linkar o conceito com o meu treinamento), quero divulgar um texto que li há muito tempo e no qual esbarrei recentemente…

“Estava eu na minha cidade natal no final de semana e resolvemos construir uma mureta. Primeiro para proteger o nosso rancho das chuvas e depois para fazer uma opção de assento. Como a animação sempre foi o meu forte, coloquei pilha em todos e fomos à cidade comprar os materiais. Lá compramos tijolos, cimento, e outras quinquilharias necessárias, ou não, a um canteiro de obras. Conseguimos reunir nada mais nada menos que os melhores tijolos, o melhor cimento, a melhor areia para massa, o melhor saibro, a melhor colher, a melhor trena, o melhor prumo e o melhor nível, em resumo reunimos os melhores materiais de construção e as melhores ferramentas. Segundo o meu entendimento tínhamos tudo. A mureta, diante do que tínhamos, necessariamente iria sair perfeita. Neste momento meu matuto cunhado, disse: uma parede não é feita apenas com tijolos, areia e cimento. Antes de tudo é preciso de alguém que saiba usar as ferramentas e construir a partir de blocos isolados uma unidade chamada parede, capaz de resistir às investidas da natureza. Deve-se fazer a massa certa, dosando os componentes, alinhando e travando os tijolos. É necessária a sabedoria de um pedreiro. Que aula. Fico imaginando que muitas vezes gastamos tempo e dinheiro para adquirir os melhores materiais e comprar as melhores ferramentas, mas não conseguimos construir a parede, porque falta que saiba. Temos tudo e não sabemos misturar a dose certa, não sabemos travar os tijolos, não sabemos fazer a massa. As empresas investem milhões em materiais e ferramentas e suas paredes não conseguem resistir à força da natureza. Falta aquele que sabe usar as ferramentas para edificar. Mas na sua equipe e na sua empresa isto não acontece! Preste atenção, de repente você tem as ferramentas e os "ingredientes", mas não sabe fazer a parede, ou a fará mais ou menos. Use a cabeça identifique os materiais e as ferramentas e ensine as pessoas a usá-las. Toda empresa precisa de gente, que saiba, se eles não souberem não adianta gastar milhões em ferramentas, é preciso antes pessoas. Ferramentas não valem nada na mão de quem não sabe Operá-las.”

Obviamente, não há como discordar… mas o motivo das minhas palavras de hoje, é, como eu gostaria de acreditar que é quase sempre, ir um passo além das impressões iniciais…

Dentre as definições de competência que achei por aí cito: “a integração e a coordenação de um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que na sua manifestação produzem uma atuação diferenciada” e também: “modo singular como uma habilidade é operacionalizada”…

Gente, sinceramente, qual é o conceito de competência que vocês, ou a maioria das pessoas, têm em mente quando falamos de competências? Creio que as respostas estarão alinhadas com a ideia geral do texto acima… em outras palavras, creio que existirá uma claro discernimento entre o que é uma ferramenta e o que é saber usar uma ferramenta… e creio também, que a maioria das pessoas definirá “competência” como o conhecimento, a habilidade para se usar essas ferramentas… essa definição não está errada… então pergunto: por que eu quero ressignificar esse termo? Eu quero ressignificar esse termos pois o atual conceito de competência é simplemente insuficiente

O que vejo ser o novo conceito de competência está diretamente relacionado com o Hábito 2 no contexto de “As Duas Criações”… não, não vou entrar em detalhes aqui… mas digo que saber usar a ferramenta, hoje em dia, não é o suficiente… independentemente da ferramenta, muito provavelmente haverá muita gente que sabe usá-la… o que interessa hoje é saber o que podemos fazer com essa ferramenta… e mais importante, saber o que queremos fazer com essa ferramenta…

Traduzindo para o contexto do texto que copiei aqui: não basta termos as melhores ferramentas, tampouco basta sabermos usar essas ferramentas para erguer uma parede… o interessante, e, que eu redefino como competência nesse contexto, é saber usar o conhecimento de erguer paredes… em outras palavras: basta saber erguer uma parede para se construir uma boa casa? É bom você saber o que quer… infelizmente, não consigo explicar mais do que isso… mas desvio um pouco do raciocínio para um parênteses: se você quer uma casa, você precisa saber erguer paredes? Não… você precisa de alguém que saiba erguer paredes, aí, o resto é contigo… fecha parênteses…

Trazendo tudo isso para o contexto do treinamento de Excel que eu pretendo dar no Eldorado: se você não sabe o que você quer no Excel, não importa você saber como usá-lo… não adianta eu explicar como fazer coisas se você não sabe o que quer fazer…

Por esse novo conceito, acho que o conceito de “Mapa de Competências” de algumas empresas tenha que passar por uma reformulação… e particularmente, vejo que com essa reformulação, as empresas só têm a ganhar…

Fico por aqui… 1234 SEMPRE!

Friday, June 26, 2009

Um novo fenômeno…

Alguém aqui já leu o conceito sobre a Geração Y? O conceito é interessante e justifica muita coisa que anda acontecendo hoje em dia… não vou entrar em detalhes aqui, mas basicamente, as pessoas da Geração Y são definidas de duas maneiras: positivamente, que são dinâmicos, ávidos por informação, antenados em tecnologia… negativamente, são impacientes em termos de demanda de informação e resultados e também em termos de trabalhos de longo prazo… são imediatistas…

Há, como em tudo na vida, vantagens e desvantagens… mas farei um pequeno julgamento de minha parte: há quem critique as pessoas da Geração Y, olhando apenas para os pontos negativos… obviamente temos o direito de fazer isso… mas eu acho que a melhor maneira de encararmos tudo isso é abrindo a cabeça e reconhecer que os tempos mudaram… podemos (no fundo, acho que devemos), por um lado, na medida do possível, ajudar essa nova geração e ter valores que já percebemos que ela não tem, e por outro lado, nos adaptar…

Só para informação, o que é considerado Geração X, é a geração das pessoas que nasceram após a Segunda Guerra Mundial… a.k.a. Baby Boomers… após a Guerra, a população cresceu violentamente… e o que disseram que essa geração estaria acostumada com o wellness… o “bem estar”… isso foi o que deu origem a gerações “mimadas”… começa-se a comparar a geração dos nossos pais com a de nossos avós e começamos a ver que já aí, as coisas mudaram… essa mudança às vezes veio da geração e nossos pais para nós (estou imaginando que a maioria dos leitores das minhas baboseiras estejam mais ou menos na mesma faixa etária minha, em torno dos 30)… talvez até comece de nós para os nossos filhos… vejo isso estar associado, principalmente, com segurança financeira… mas não vou entrar mais em detalhes…

Oficialmente, o conceito de Geração Y se aplica à pessoas nascidas após 1980… e são também conhecidas como a “Geração da Internet”… e está associado à pessoas do mundo inteiro, inclusive nos EUA… minha opinião particular, a Geração Y, no Brasil, começa para aqueles que nasceram mais próximos do ano 2000, quando a internet estava mais generalizada por aqui… sim, acho que faz diferença quando acessamos a internet pela primeira vez aos 15 anos ou mais ou quando começamos a acessar internet com 3 anos…

Bom, depois de mais uma longa introdução… eis o motivo das minhas palavras de hoje: Twitter…

A ideia é extremamente simples, e como eu conversei com a Adriane, já existia, o Twitter só deixou o custo zero (o que faz TODA a diferença na internet hoje em dia)… eu vejo, após uma análise mais profunda e depois da vitória sobre a resistência que eu ainda vejo em muitas pessoas, um potencial enorme… não vou explicar o que é em detalhes, mas resumindo bem grosseiramente, é uma ferramenta de broadcast a que todos têm acesso… e qual a consequência natural disso? O aumento violento da velocidade das informações…

Dá para se fazer bom uso do Twitter e acho que a maioria das pessoas não enxergaram isso ainda, mas isso é assunto para o próximo post… mas só para vocês terem uma ideia: ontem, recebemos a notícia que o Michael Jackson morreu… normalmente, no primeiro dia, receberíamos somente a notícia da morte, e nos dias seguintes, algumas consequências, manifestações de carinho, homenagens e no caso do Brasil, piadas… ontem, parece que no Brasil a notícia chegou em torno das 19h30-20h00 (sim, dá para ser específico) que foi o horário em que saí do trabalho e fui jantar (sem ver a notícia)… eu cheguei em casa às 22h00 e ao acessar o meu Twitter, eu vi tudo isso que eu mencionei de uma vez só!!!

Só pra citar: fiquei sabendo da morte, fiquei sabendo que o iTunes fez uma seleção especial para venda em homenagem, fiquei sabendo que, também no iTunes, os álbuns do MJ já estão no topo da lista de compras, o search por “Michael Jackson” no Google teve um pico (naturalmente teria, mas já divulgaram que teve, é essa a questão), que a Lisa Presley, primeira ex-mulher dele lamentou a morte em entrevista, que o jornal da CBN abrirá as notícias de hoje falando de MJ, fiquei sabendo de uma lista enorme de celebridades que expressaram condolências também pelo Twitter (também seria natural, mas divulgaram a lista!), link para as fotos do resgate e a piada, que talvez alguns considerem de humor “negro”, que foi que o MJ ao chegar no céu foi logo perguntando por onde anda o Menino Jesus…

O Google, que muitos poderiam classificar como identificador de potenciais tecnológicos, quis comprar o Twitter antes do boom, mas os donos não venderam… e vejo que fizeram bem… aliás, acho que posso generalizar uma recomendação: se o Google quiser comprar alguma invenção sua, não venda… rs…

Bom, fico por aqui… aguardem o outro post sobre como fazer bom uso do Twitter… também acho interessante falar disso…

1234 SEMPRE!

PS. E só pra constar, eu twittei (vão se acostumando com o termo) esse post…

Tuesday, June 23, 2009

Devaneios aleatórios...

Sem uma grande reflexão sobre a qual escrever, mas com vários pequenos assuntos dentro das minhas intenções... o que eu acho que a ideia geral do que eu vou escrever hoje é: acho que as pessoas não observam o mundo a sua volta com a devida atenção...

Eu me sinto um tremendo privilegiado em vários pequenos aspectos... particularmente agora, me sinto um privilegiado por sentar de frente pra uma janela que dá vista pra um fantástico por do sol... o de hoje deve ter sido o mais bonito desde que comecei a dar mais atenção a ele...
A Carol e o Akira estão tornando do assistir o por do sol no terraço um hábito... eu estou entrando na onda... e MUITO curiosamente, NINGUÉM mais teve/tem a mesma ideia...Com o por do sol que eu vi hoje, me prometi que eu traria minha máquina fotográfica para tirar fotos... definitivamente isso é algo que eu gostaria de compartilhar com mais gente... anyway, depois do por do sol que vi hoje, me prometi que tentarei nunca mais perder um por do sol quando eu estiver aqui no Eldorado... o privilégio que temos aqui é raro...

Outro devaneio... nas janelas voltadas para a face Oeste do Eldorado (incluindo a minha, afinal, eu vejo o por do sol todos os dias), há aranhas... é praticamente uma por janela... e são consideravelmente grandes... como aquelas que havia na casa do Danilo em Valinhos... e, como eu fico de frente pra essa janela, já pela terceira vez, pude testemunhar o "ataque" de uma aranha... é interessante... mal cai um mosquito na teia, ela aparece para "embrulhá-lo"... em uma das vezes, a velocidade com a qual ela desceu foi impressionante...

Bom, outro devaneio que veio em função da observação disso é o "modo operante" dessas aranhas... é curioso... bom, antes de começar, farei umas associações non-sense de coisas que observo... e acho que essas analogias fazem muito sentido... embora parecerão totalmente descontextualizadas pra vocês... voltando à primeira então, as aranhas... qual o modo operante delas? Em linhas gerais, ela faz uma teia, e fica esperando insetos ficarem presos nela... parando pra pensar um pouco, chega-se a conclusão de que quanto maior a área da teia, mais eficiente, em termos quantitativos, ela será para a captura de insetos... e a primeira associação non-sense que faço é que, em alguns aspectos, deveríamos agir da mesma forma... no caso aqui, pensando profissionalmente... estamos em época de caçar oportunidades... e uma estratégia interessante é aumentar o tamanho da sua teia... oras, parece óbvio, né? Na prática parace que a gente não percebe isso... não fez sentido? Bom, no meu atual contexto, fez... rs...

Outra associação non-sense é como as pessoas enxergam o alimento... e a associação tosca é: a comida está para as pessoas assim como o combustível está para os carros... não tem como pensarmos diferente... aliás, se analisarmos, é um absurdo pensarmos diferente... pergunto: por que é que colocamos combustível no carro? Colocamos por causa do que ele já andou? Ou será que colocamos pelo que ele vai andar? Gente, com comida deveria ser a mesma coisa... a gente come por questão de sobrevivência... é necessidade fisiológica... você coloca mais gasolina no carro hoje porque ontem você andou 300km? Não... você enche o tanque ou coloca a quantidade suficiente para o que você vai andar naquele dia, certo? Você muito provavelmente precisou encher o tanque para esses 300km, mas você fez isso antes ou durante o percurso, e não depois... aliás, um carro tem uma vantagem que nós não temos... se você colocar uma quantidade de combustível além do necessário (entenda por isso mais do que a capacidade do tanque), a gasolina vai vazar e escorrer pela lataria... já nós, se nos alimentarmos além do necessário, vira reserva (pra não dizer gordura)... agora pensa: faz sentido colocar mais combustível do que a quantidade que o carro suporta? Faz sentido a gente comer mais do que aquilo que precisaremos? Precisamos tornar nossa alimentação consciente... se a gente fica sem comer nada o dia inteiro e chega em casa 23h00... o que fazemos? Muito provavelmente a gente vai comer MUITO, afinal "ficamos o dia inteiro sem comer"... mas a gente precisará de TANTO combustível para as horas de sono a curto prazo? Se você não for sonâmbulo sonhando que tá correndo uma maratona, não...

Última associação non-sense de hoje... gente, às vezes pode parecer que o computador faz um monte de coisa ao mesmo tempo... em outras palavras, que existe paralelismo... na verdade, o que existe na computação é um falso paralelismo... um processador faz uma única coisa de cada vez... o que acontece é que ele fica fazendo um rodízio BEM rápido entre todas as coisas que ele tem que fazer... pra nós, a impressão é que tá tudo "rodando junto"... aí, quando um processo ocupa demais o processador, a gente diz que o computador trava... no fundo, ele não trava... ele continua funcionando, a questão é que o processador tá fazendo uma única coisa... e não tá fazendo o rodízio... aí a associação non-sense é que às vezes acho que também somos assim... pra não generalizar, falarei pelos homens... tem hora que o processador tá a um zilhão por hora no raciocínio e pra quem vê, parece que tá "travado"... não responde o "bom dia"... não atende o telefone... quem vê, até acha que o cidadão é lerdo, mas mal sabem o nível de raciocínio que tá rolando internamente... às vezes esse processador tá dedicado ao jogo de futebol (não é o meu caso)... às vezes ao videogame (aqui pode ser o meu caso)... e se você exigir algo do processador, muito provavelmente vai se queixar da falta de atenção... gente, somos assim... o computador é assim... rs... dizem que as mulheres conseguem dar atenção para mais coisas ao mesmo tempo... isso é questionável... o que vejo ser a diferença é que o processador feminino SEMPRE faz o rodízio, e o do homem às vezes não... tem certo e errado nisso? Não... falo só pra escrever citar as diferenças...

Putz, ficar sem ter o que fazer dá nisso... sinto que devo desculpas... mas fico feliz de ter oportunidade de compartilhar esses devaneios com vocês...

Fico por aqui... 1234 SEMPRE!

Saturday, June 20, 2009

Valor…

Ligeira reflexão sobre “valor”…

Eu, em minha, como alguns dirão, já característica neutralidade (que eu argumento como sendo justo ao considerar pontos de vista de ambos os lados), venho expressar a minha opinião…

Essa semana, recebemos a notícia de que o presidente do Supremo Tribunal Federal defendeu a extinção da obrigatoriedade do diploma de para o exercício da profissão de jornalista.

O argumento de Mendes é que a profissão de jornalista não coloca em risco a coletividade. Ok, até aqui não tem como discordar, mas seria isso motivo suficiente?

Bom, quais as consequências disso? As consequências óbvias é que a competição aumenta. Com a profissão de jornalista não regulamentada, qualquer um pode atuar como tal, desde que tenha a oportunidade, claro. E quais as consequências iniciais disso? Creio que há jornalistas, formados, que já exercem a profissão, estão preocupados com o aumento da concorrência. Mas paremos pra pensar um pouco: quem são os novos concorrentes? Eu gostaria de não precisar responder essa pergunta, portanto, não o farei…

Outro ponto de vista: por que é que passamos pelo curso superior? Se alguém aqui já se formou e respondeu que é para pegar o diploma, o meu comentário é: “Pô, você poderia ter comprado/forjado um. Assim, você teria economizado dinheiro e muito tempo. Então, volto à questão: por que é que passamos pelo curso superior? Tenho certeza que a grande maioria dirá que não foi fácil. Paremos pra pensar novamente: passamos 4 (ou mais) anos fazendo coisas que não achamos fácil e que não agregaram em NADA? Se você se formou e respondeu que sim, o único motivo que você teria para ser contra a opinião de Gilmar Mendes é que você quer usar todo essa dificuldade pela qual você passou como filtro de pessoas que podem exercer a sua profissão… mas no fundo, se você respondeu que sim, você deveria estar comemorando…
Gente, quem acha que aprendeu na faculdade não deveria estar tão preocupado com a desregulamentação da profissão. A talvez única coisa que fizeram foi jogar um tubarão no seu tanque (se o link não estiver funcionando, me avisem que eu procuro outro), e no fundo, quem tem a ganhar com isso? Os “clientes” do Jornalismo.

Gente, a profissão de cozinheiro não é uma profissão regulamentada. Qualquer um pode excercê-la. Mas pergunto: se a comida é ruim, você voltaria naquele restaurante? O mau cozinheiro teria emprego por muito tempo? Se por acaso as pessoas tolerarem a comida ruim desse cozinheiro, você deixará a qualidade da sua comida cair? Agora, outra pergunta: alguém que sabe cozinhar MUITO bem deveria ser impedido de cozinhar por não ter passado pela faculdade de culinária?

Eu não vou entrar nos méritos da minha, não regulamentada, profissão de “computeiro” nesse post. Talvez eu deixe para um próximo…

Vou ficar por aqui pois começou o treino da Fórmula 1 e estou com fome… rs… se precisar, eu continuo esse raciocínio depois… o que eu quero deixar como recado é: percebam qual o valor que teve a sua faculdade. E, indo mais além, percebam quem foi o responsável pelo valor que ela teve.

1234 SEMPRE!

Thursday, June 18, 2009

O que faz a diferença?

Sei que há um pouco de controvérsia nessa história que eu vou contar e por isso, contarei somente os pontos comuns… de qualquer maneira, a moral da história é a mesma…

Antes de eu começar, gostaria muito que vocês fizessem um exercício… vocês só têm a ganhar em fazer isso…

Eu gostaria que vocês pensassem em pessoas que vocês consideram ser pessoas de sucesso. Não precisam ir muito longe… podem pensar em um parente, um amigo, colega de trabalho, seu chefe, etc…
Pra efeito de volume, pensem em, sei lá, 5-10 pessoas… pensem mesmo, não precisam contar pra ninguém… anotem apenas para não esquecerem, depois de lerem esse post, joguem o papel fora…

Pensaram? Ok… continuando então…

Existe um camarada chamado Napoleon Hill… esse camarada fez um estudo de 20 anos, cujo objetivo era identificar o comportamento das pessoas bem sucedidas… ou, a fórmula do sucesso…
Até onde se sabe, ele entrevistou mais de 500 pessoas, entre elas, figuras como Andrew Carnegie, Thomas Edson, Alexander Graham Bell, Henry Ford, John Rockfeller e Theodore Roosevelt…
O resultado desse estudo deu origem ao grande livro “A Lei do Triunfo” (grande = mais de 700 páginas)… mas hoje eu vim falar de uma ideia do livro, talvez uma das principais, mas apenas uma…

Bom, uma das conclusões desse estudo foi que as 3 características determinantes para o sucesso são:
- conhecimento
- habilidades
- atitudes

Quando eu ouvi essa história, eu ouvi da seguinte maneira:

Uma empresa de recolocação fazia uma “entrevista de desligamento” com pessoas que eram desligadas… eles contavam a história do Napoleon Hill, aí, pediam para elas também pensarem em pessoas de sucessso… e elas pensavam, aí, no decorrer a entrevista, uma das perguntas acabava sendo: “por que você acha que foi desligado?” As pessoas normalmente respondiam que acharam ter sido por falta de conhecimento ou falta de habilidade. Mais pra frente nessa entrevista, uma das perguntas era: “levando em consideração as 3 características determinantes para o sucesso, porque você considera as pessoas que você escolheu como pessoas de sucesso?”

Agora eu te pergunto: levando em consideração as 3 características determinantes para o sucesso, porque você considera as pessoas que você escolheu como pessoas bem sucedidas? É por causa de conhecimento? É por causa de habilidade? Eu arriscaria dizer que poucos de vocês dirão que é por causa de conhecimento… talvez digam que algumas das pessoas escolhidas são bem sucedidas por causa de habilidade… mas a grande maioria dirá que é por causa das atitudes… acertei? Pois é… é a atitude que faz a diferença… e inconscientemente sabíamos disso…

E até onde isso é verdade? Eu acho que podemos dividir as pessoas em 3 grupos:
- o grupo das pessoas cuja atitude “atrapalha”
- o grupo das pessoas cuja atitude não atrapalha (e nem ajuda)
- o grupo das pessoas cuja atitude ajuda

Em que grupo você está?

Fico por aqui pra não me comprometer… talvez eu continue o raciocínio depois…

No mais, a criatividade anda em alta e a conspiração motivacional continua! \o/

Juízo… 1234 SEMPRE!

Wednesday, June 10, 2009

Mais reflexões profissionais…

Mais reflexões sobre a outra proatividade…

Uma discussão que surgiu no primeiro post sobre o assunto, foi a questão da confiança ser a causa da sua liberdade para exercer iniciativa, ou se a sua iniciativa (seguida de bons resultados) é a causa para a confiança… aí hoje eu lembrei de um conceito que pode estar relacionado com isso… na verdade, esse conceito insere uma variável que faz a diferença… na verdade, são duas variáveis, mas a segunda é questionável…
Bom, a primeira variável que entra na fórmula, é a “maturidade dos liderados”… creio que a gente possa, embora vejo que a gente não deva, pelo menos como regra geral, associar essa maturidade com o que mencionamos sobre bons resultados…
A segunda variável que talvez polemicamente entre na fórmula é o estilo de liderança… ela é polêmica pois há quem considere que esse estilo é adaptável, depende da maturidade dos liderados, que é o que os autores da teoria defendem, chamando tudo isso de liderança situacional… e há quem considere que cada caso é característica ou estilo do líder e ponto… mas discutir isso não é o objetivo aqui… aliás, o intuito, pelo menos hoje, depois da meia noite em dia de semana, é meramente expositivo…

Essa teoria veio de uns camaradas chamados Paul Hersey e Ken Blanchard… eu não li a teoria inteira e me atentei ao gráfico mostrado… que é:

Image95
Explicando um pouco esse gráfico:
- no eixo vertical, temos o relacionamento que o seu chefe terá com você no que diz respeito a uma tarefa a ser executada.
- no eixo horizontal, o gráfico mostra o comportamento da tarefa. Confesso que, como eu já mencionei, não li a teoria para saber como ler o eixo horizontal. Mas o que eu vejo ser a variável nesse eixo horizontal é a maturidade dos liderados. Da maneira como foi colocada no gráfico, a maturidade, da esquerda para a direita, está decrescendo.

Assim sendo, no quadrante E1, temos uma situação em que, devido à baixa maturidade do liderado, a atitude do líder para com o liderado será a de determinar o que será feito. Muita interação entre os dois em torno da tarefa não será necessária. Vejo que aqui, o líder interpreta que o liderado não tem maturidade para avaliar a decisão que foi tomada. Por isso, o líder manda, e o liderado faz.

No quadrante E2, temos uma situação de maior maturidade do liderado… e o líder, em vez de mandar fazer, tem a postura de persuadí-lo a fazer a tarefa. Essa persuasão exige mais interaçao entre líder e liderado. Vejo que aqui o líder crê que o liderado perceberá e entenderá os motivos pelos quais determinadas decisões foram tomadas.

E3: Maior maturidade ainda. Nesse estágio, a interação é grande, mas as decisões são compartilhadas e não persuadidas ou impostas. O líder enxergar que o liderado tem discernimento para ajudar a julgar o que será melhor.

Finalmente, o quadrante E4: aqui, a confiança no liderado é inquestionável. A interação entre líder e liderado em torno de uma tarefa é pouca. O líder crê que o liderado tem discernimento para julgar o que será melhor e deixa que ele, o liderado, tome todas as decisões.

O que vejo que essa teoria conflita com o conceito de proatividade “empresarial” é que em qualquer estágio de maturidade do liderado, a tarefa parece vir do chefe… enquanto que pelos conceitos da proatividade, o liderado enxergou oportunidades antes que elas virassem uma tarefa a ser exigida. Vejo que os extremos de cada “gráfico” é igual… numa ponta, a questão do esperar mandar fazer… na outra ponta, a questão do fazer/tomar decisões “sozinho”… mas os “meios” de cada gráfico parecem ser diferentes e que não se cruzam… mas como a origem e o destino são iguais, percebo ser interessante cuidarmos da iniciativa/proatividade para progedir em um desses caminhos, e da maturidade para progredir em outro…

Apesar de não estar como sono, minha razão diz que devo dormir… a Adriane já adiantou que teremos um dia cheio amanhã… o que já não era novidade, mas pelo o comentário dela, parece que será “pior”…

Só pra terminar, comecei um blog “profissional” em parceria com a Adriane… as coisas possivelmente profissionalizantes que eu escrever aqui, escreverei lá, e coisas “generalizáveis” que eu escrever lá, pretendo escrever/comentar aqui… mas as coisas estritamente profissionais que eu julgar pouco interessantes sob pontos de vista não profissionais, ficarão só por lá… o endereço é: http://oshirolivieri.blogspot.com/

Fico por aqui… 1234 SEMPRE!

Monday, June 01, 2009

Responsabilidade… a outra…

Responsabilidade… assim como a proatividade, existe a definição que todo mundo conhece, e agora, a outra… essa outra responsabilidade que eu venho humildemente definir aqui é bem casada com a outra definição de proatividade e com o primeiro hábito…

A responsabilidade em questão é o ato de reconhecermos a culpa… a teoria é fácil, mas a tendência natural do ser humano “não-eficaz” é o de achar um culpado que não seja ele… ainda acho essa observação necessária (e anseio pelo dia em que achar o contrário), então digo, não estou julgando, mas, tudo tem uma consequência…

E por que eu quis falar disso agora? Pois estou percebendo que as pessoas estão evitando a responsabilidade… querem um exemplo fácil, porém altamente polêmico?

Alguém deixou um copo de vidro na beirada da mesa. Você chegou com as mãos e braços ocupados com as compras do supermercado, não viu o copo (ou a mesa), esbarrou nele(a) e o copo caiu no chão e quebrou… qual é a atitude mais provável? Bom, a sua atitude variará um pouco… ela depende da sua frequência na escala de orientação emocional, como quase tudo na vida, mas a essência da reação tende a ser a mesma: vamos culpar alguém por ter deixado o copo na beirada da mesa. Faz sentido, né? Afinal, se o copo não estivesse ali, não o teríamos derrubado, certo? Errado! O copo caiu porque a gente  derrubou ele. Pode contrariar, esperniar, xingar, negar, fazer o que você quiser… se você tivesse visto o copo, provavelmente não teria esbarrado nele… provavalmente você o teria tirado da beirada… ainda tá difícil? Pensa por outro lado, se você e nem ninguém sequer tivesse passado pela cozinha (supondo que o copo e a mesa estavam na cozinha), o copo teria caído? Muito provavelmente não… então eu pergunto: quem quebrou o copo? Se você continua achando que a culpa não é sua, eu acredito fortemente que você deve rever alguns conceitos.

Continuando então… gente, qual é o maior problema em não ser responsável? O maior problema em não ser responsável são as zilhões de oportunidades que você se nega de aprender alguma coisa. Não estou dizendo que é fácil fazermos isso… sem dúvida é mais fácil e confortável culparmos o outro. A gente põe a culpa no outro e como dizia a Carol (preste atenção no tempo verbal, as gírias dela são substituídas por gírias novas bem rapidamente) “abafa o caso, loop e roda o pião, beijo me liga” e bola pra frente.
Assumir a responsabilidade é se dar a oportunidade de fazer uma reflexão sobre o que você fez (ou não fez) e se dar a chance de melhorar. Se não quiser, sem problema, tudo tem uma consequência…

Eu pretendia continuar, mas tô cochilando na frente do micro e perdi a linha de raciocínio… então precocemente (para o alívio de alguns), fico por aqui…

1234 SEMPRE! Beijo me liga!